Você sabe o suficiente de neurologia? Essa é uma pergunta que todos nós nos fazemos, poucos encaram e menos ainda sabem a resposta.
É realidade quase universal nas faculdades de ciências da saúde que tudo o que leva o prefixo “neuro” remete a sufixos silenciosos, a algo complicado, difícil… E, como tudo, isso tem causas sobre as quais você pode acompanhar nesse conteúdo.
Por que não sabemos o suficiente sobre neurologia?
Sistematização e didática inadequadas
Em primeiro lugar, o ensino de neuro precisa de alicerces consistentes de neuroanatomia, neuro-histologia, neurofisiologia e semiologia neurológica. Essas disciplinas são geralmente ministradas em momentos diferentes do curso, até mesmo para jovens recém-ingressos na faculdade — ainda nem familiarizados com os termos técnicos —, juntamente com outras que exigem muito tempo de estudo.
A neuroanatomia é complexa, a bibliografia é pouco acessível, a didática é falha e, não raro, as cobranças são bem descabidas. A neurofisiologia, apesar de encantadora, é ministrada junto com a fisiologia geral em um único semestre (a minha foi assim) e a semiologia neurológica, da mesma forma, é vista en passant.
Para entendermos a “Síndrome do Neurônio Motor Superior”, por exemplo, precisamos lembrar da somatotopia da área motora primária, do trato corticoespinhal, da fisiologia dos reflexos, do tônus muscular e do exame neurológico desses parâmetros. É, então, de se esperar que a neurologia seja realmente indigesta para a maioria das pessoas — por pressupor conhecimentos claros e sólidos sobre as disciplinas que a precedem.
Reserva de mercado
Em segundo lugar, há uma percepção de que a neurologia e a neurocirurgia foram deliberadamente complicadas ao longo dos anos, a fim de que o interesse se mantivesse restrito e o mercado de trabalho devidamente reservado. Inevitável, assim, terem se tornado áreas preteridas por muitas gerações de estudantes e profissionais.
Por que é tão importante saber neuro?
Porque as doenças neurológicas são muito frequentes e potencialmente graves
Hoje, a principal causa de morte no mundo inteiro é a doença cerebrovascular, a principal causa de morte em pacientes jovens é o trauma, especialmente envolvendo o encéfalo, e a mais frequente queixa da prática clínica é a dor de cabeça.
Só isso já justifica o fato de não ser aceitável que enfermeiros, acadêmicos ou médicos saibam suspeitar de um Infarto do miocárdio e negligenciem sintomas de um AVC. Não se pode admitir saber interpretar basicamente uma radiografia de tórax ou um ECG e ignorar alterações marcantes numa tomografia de crânio, muito menos, confundir uma hemorragia cerebral com uma simples crise de enxaqueca.
Porque nunca foi tão importante ter um diferencial
É o que você faz fora da faculdade que o diferencia. O que você faz lá dentro, quando muito, iguala você à massa crescente de estudantes e profissionais da saúde. Em uma situação em que há oferta crescente de profissionais, são milímetros que os diferenciam, não quilômetros.
Porque as provas são cada vez mais frequentes e a neuro é cada vez mais cobrada
Aproxima-se o dia em que haverá obrigatoriedade de exame dos formandos para o exercício da medicina (ANASEMNS Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina — já há previsão legal) e o número crescente de profissionais da saúde tornam os concursos, provas e seleções ainda mais frequentes. O conhecimento sobre neuro, por sua vez, é cada vez mais cobrado em concursos, provas e, cruelmente, na vida real.
E agora? Como resolver essa deficiência?
Saiba que o aprendizado neurológico fica mais fácil quando os assuntos são bem selecionados e o conteúdo bem sistematizado. Esse conteúdo — que já foi diferencial, mas hoje é obrigatório — pode estar a um clique de distância. Tudo o que você precisa saber sobre neuro já foi cuidadosamente selecionado e re-sistematizado ao longo de anos para que se possa aprende o máximo, no menor tempo possível. Basta saber procurar!
Quais são os principais conhecimentos sobre neuro que todo médico deve ter?
Em linhas gerais, um médico deve ter conhecimentos suficientes sobre a neurologia e suas afecções, permitindo o estabelecimento de um raciocínio clínico adequado durante a sua performance enquanto profissional, independentemente de sua especialização e área de atuação.
Isso é importante, até mesmo para generalistas, pois, as doenças e emergências neurológicas estão entre as situações mais comuns nos hospitais, clínicas e plantões, tanto no Brasil quanto no mundo. Embora essa seja uma realidade inexorável, a neurologia não é, em linhas gerais, ensinada de maneira satisfatória durante a faculdade.
A neuro, enquanto segmento da medicina, possui boa demanda, sobretudo por conta da falta de médicos que dominem esse conhecimento e suas subespecialidades. Uma vertente cujo domínio é crucial, por exemplo, é a de traumas cerebrais, direcionada para a avaliação e para o tratamento de pessoas que sofreram lesões na região.
Um médico deve saber identificar quando um paciente está neurologicamente normal, assim como deve ser capaz de interpretar quando um exame de imagem está dentro dos parâmetros estabelecidos. Isso porque, por meio dessa base, pode-se começar a estudar e analisar as possíveis anormalidades de maneira mais precisa.
Alguns sintomas, tais como as crises convulsivas, são uma manifestação de um fenômeno eletrofisiológico anormal no cérebro e dão fortes indícios de que um indivíduo pode possuir determinadas anormalidades no sistema nervoso, como a epilepsia. É preciso, portanto, saber indagar e tirar informações relevantes sobre isso.
Outra noção importante diz respeito à neurofisiologia clínica, que abrange diversas desordens do sistema nervoso central, autonômico e periférico. Vem ganhando muito espaço, nos últimos anos, a medicina do sono e suas implicações, voltada para a identificação dos principais distúrbios de quem tem dificuldades para dormir.
Vale também dar atenção ao AVC, uma vez que os acidentes vasculares cerebrais são a patologia que mais mata no Brasil e uma das principais causas de incapacitação temporária ou permanente em todo o planeta. Apesar desses números assustadores, muitos profissionais permanecem tendo dúvidas sobre o assunto e seus temas.
Infelizmente, mesmo no meio acadêmico, muitas informações incorretas são disseminadas sobre a neuro — e é muito importante tomar cuidado com isso, pois, condutas equivocadas podem gerar um verdadeiro desserviço, colocando os pacientes atendidos e até mesmo a licença do profissional em risco.
Esses são apenas alguns dos principais quadros e campos nos quais qualquer um que se enverede pelo estudo da ciência médica não pode deixar de se aprofundar com afinco. A realidade e os números mostram como a neurologia é um oceano de conhecimentos complexos, mas também de boas oportunidades para quem a estuda.
Como a Bestmed pode ajudá-lo a adquirir conhecimento sobre neuro?
Uma vez que você já observou quais são os principais conhecimentos sobre neuro que todo médico deve ter, é importante também compreender como a Bestmed pode ajudar um profissional ou estudante de medicina que deseja adquirir esses aprendizados para ter mais sucesso em sua carreira.
É por conta disso que, ao longo do curso de neurologia da Bestmed, não é abordada apenas a parte teórica, mas também casos reais de pacientes com quadros neurológicos diversos — o que ajuda a fixar os conhecimentos sobre o tema, deixando, consequentemente, o médico muito mais seguro e preparado para atuar.
O maior diferencial do curso de neurologia da Bestmed é que os alunos não ficarão presos a meras informações encontradas nos livros e periódicos, mas também terão amplo acesso aos relatos de vivências e de experiências de professores altamente capacitados, como neurologistas, neurocirurgiões e outros especialistas.
São sete módulos distintos: o primeiro começa no exame neurológico, focado na semiologia do sistema nervoso, na correta execução das manobras e na interpretação adequada de sinais de anormalidade. O segundo dispõe sobre os nervos cranianos, ajudando a fixar os detalhes e funções de cada par em consonância com o módulo anterior.
Já o terceiro módulo é sobre o estado de coma, um dos mais fascinantes e complexos capítulos da neurologia, ajudando a compreender as anormalidades dos pacientes que não podem expressar suas queixas. O tema do quarto módulo são as cefaleias, que correspondem a uma das queixas mais comuns para qualquer médico.
O quinto módulo trata do acidente vascular cerebral — que, como dissemos, é uma das principais causas de morte ou incapacidade em todo o planeta —, fazendo com que o profissional ganhe familiaridade com as afecções cerebrovasculares. O sexto é sobre o trauma cranioencefálico em todas as suas variedades.
Por fim, chegamos ao último módulo, que é o de neurorradiologia. Ele tem como foco principal o domínio das noções mais básicas da neuroanatomia, correlacionando esses conhecimentos com a interpretação das imagens radiológicas disponíveis no mercado atualmente e confrontando os dados do paciente com os princípios da normalidade.
Por que é importante aprender neuro?
Do ponto de vista da Bestmed, é indispensável estudar neuro pelos mais diversos motivos. Um dos principais, como já vimos, é que lidar com as afecções neurológicas é algo muito comuns na vida de qualquer médico. Quadros como o AVC, por exemplo, exigem não apenas conhecimento, como também segurança para tomar decisões rápidas.
Além disso, o domínio dos princípios da neurologia são fundamentais para quem anseia pelos melhores cargos e quer ter destaque no mercado de medicina, uma vez que esse ensino não costuma ser satisfatório nas faculdades brasileiras. Dessa forma, o acadêmico ou o profissional que conhecerem sobre o assunto terão um belo diferencial perante a concorrência.
Quais dicas a Bestmed dá aos estudantes e profissionais de medicina?
Estudantes e profissionais de medicina devem entender que a demanda em neurologia é crescente e, se você não tem o conhecimento certo nessa área, está cometendo um grande erro.
O curso, além de uma excelente oportunidade de capacitação, é praticamente indispensável para quem deseja se manter atualizado. Com ele, você abre um leque de novas possibilidades, aumenta a sua visibilidade e se torna mais atrativo para hospitais, clínicas e demais empresas do segmento de saúde.
E então, gostou do conteúdo de hoje? Entendeu por que aprender neuro é fundamental para médicos e acadêmicos? Para testar o seu conhecimento sobre o tema, não deixe de fazer agora mesmo o nosso teste!